
Segundo o calendário Maia, o mundo acaba em 2012... todas essas coisas me deixaram pensando...
Humm... se o mundo realmente acabar em dois anos....
Humm... se o mundo realmente acabar em dois anos....
O que diabos eu estou fazendo trabalhando em um restaurante em Nova Iorque?
Não é só o sentimento de que deveria estar fazendo coisas mais nobres nos dois últimos anos da existência da humanidade. O problema é que todo mundo sabe que se o mundo vai acabar, a catástrofe vai começar por Nova Iorque! Pelo menos é o que diz Hollywood!


Todo mundo já viu “Os caça fantasmas” (1984) e a destruição que um boneco gigante de marshmallow pode causar na Big Apple. O que muitos não viram, foi o que os fantasmas fizeram com o símbolo da liberdade americana em “Os caça fantasmas II”(1989), quando a estátua da Liberdade sai andando em direção a Manhattan possuída por maus espíritos.


Para os que gostam de paradoxo: King Kong (1933, 1976, 2005), uma história tão cativante, que foi feito 3 vezes! O macacão malvado que se apaixona pela gringa loira e acaba sendo capturado e trazido para... que cidade? Nova York! Claro que o Kong poderia ter se pendurado na Torre Eifel, o que na verdade seria mais romântico, se a gente levar em consideração que foi o último encontro do primata com a gringa, mas não, em 2005, Kong escala o Empire State e em 1976 ele prefere as Torres Gêmeas. Assim como em Godzilla, em King Kong, é a ambição humana que traz o monstrão para devastar a cidade que nunca dorme!

Nós sabemos que Mr. Willis é um homem muito ocupado, se ele não atender o telefone no caso de uma invasão alienígena, a gente pode sempre chamar o presidente dos Estados Unidos, por que melhor do que um gringo valentão (geralmente o Bruce Willis) salvando o mundo, é só o presidente americano. O instruído presidente americano mostra o seu lado másculo lutando contra ETs malignos em Independency Day (1996). Ainda lembro da minha revolta quando em 1996, saí do cinema depois de assistir esse filme! Aff... se não adorasse o Will Smith, diria que o filme é tão ruim quanto Amargeddon. No caso de Independency Day, os “chupa-cabras malvados” explodem os lugares “mais importantes do mundo”, sorte nossa que não foi até ano passado que Hollywood começou a derrubar o Cristo Redentor durante o fim do mundo. Os insetos gigantes explodem a Casa Branca antes, mas um filme apocalíptico não seria suficientemente trágico sem explodir alguma coisa em New York, por isso lá vai o Empire State de novo!
Mesmo quando uma catástrofe começa num lugar longíncuo como o Pólo Norte, a palhaçada chega aqui! Em The day after tomorrow (2004), um cientista descobre que o aquecimento global esta desequilibrando o clima da terra durante uma expedição científica. Com o Pólo Norte descongelando, as correntes marítimas são alteradas e... Voia la: Uma nova era do gelo! Claro que o filho do cientista tem que estar em New York quando o hemisfério norte começa a congelar.


Alguns filmes nos poupam da parte dolorosa da destruição e nos leva diretamente ao que interessa: pós catástrofe! Se você é ansioso como eu e não tem paciência para ver a humanidade ser exterminada, mas quer saber o que acontece depois, trazemos Will Smith de volta à lista em I am legend (2007). Aqui, todo mundo pegou raiva (adoro isso: a humanidade morreu de raiva, hahahah...) ficou doente babando e com medo de sol, só sobrou o Will Smith e um pastor alemão! A vista da Ponte do Brooklyn quebrada no meio aqui é a minha preferida! Se você é leitor do Blog deve saber que eu sou apaixonada pela ponte!
Admito que não consegui assistir a maioria dos filmes que citei, pelo menos não vi o filme todo, em alguns, dormi, em outros, mudei de canal... mas se você quer ver New York pós desgraça enquanto assiste um filme cabeção: AI- Inteligência Artificial (2001) metade feito pelo Kubric, que tinha uma mente cabulosa, e terminado pelo Spielberg , que... enfim é o Spielberg, esse filme não tem o fim do mundo como assunto principal. Aqui, o buraco é mais embaixo, mas as cenas de New York City debaixo d’água por causa do aquecimento global são lindíssimas!

Então, depois de ver NYC destruída de todas as formas possíveis e imagináveis, fiquei aqui pensando se não seria melhor estar em Teresina em 2012. Afinal de contas, nunca vi um terremoto destruir a igrejinha da Frei Serafim, ou o Colégio das irmãs às chamas, tampouco um tsunami invadindo o rio Parnaíba! Quem sabe? Às vezes Teresina fica lá quietinha e a adversidade deixa a gente em paz. Agora, se o fim for mesmo inevitável, pelo menos no meu último dia na Terra, eu assisto um filme diferente, porque Nova York caindo aos pedaços já ta muito batido!

3 comentários:
intessante
Boaaa!!! rsrs
Gostei da parte que THE não sofre nada... Concordo! ;)
Voltei para meu lugar até me inquietar de novo.
Muito blues ou jazz, por aí, em nova york?
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