Ok, então eu resolvi escrever. Depois da dor de ter perdido dois textos pra minha interminável batalha compra a lógica tecnológica, só mesmo a trilha sonora do filme da Drew Barrymore e do Hung Grant, Music and Lyrics, pra me inspirar.
Eu sei que parece desculpa esfarrapada, mas eu espero que as duas histórias perdidas que eu vou me por a escrever agora, não fiquem muito atrás das primeiras versões.
Reclamações de um personagem recorrente
O namorido reclama que eu estou sempre falando dele no meu blog, o que é verdade. Sobre isso, eu só tenho uma coisa a dizer em minha defesa: Eu não posso fazer nada se ele está sempre rendendo assunto!
Eu já escrevi uma vez sobre o consumismo Americano, quando eu falei da parceiria entre a Apple e a Nike, essa nova história passa lá por perto, no mundo da moda, mas primeiro ela faz uma parada em outro tópico: Americanos e o esporte.
Muito pior do que o Fla Flu!
Se você é uma pessoa que, como eu, nunca deu muita importância pra quem está na final do Campeonato Brasileiro e fica irritada quando depois da novela, em vez de um filme que você já viu trinta vezes, a Globo resolve por no ar o Flaflu, saiba que a resposta é: “Sim, dá pra piorar!”
Hoje, por exemplo, é sábado, o namorido vai passar a próxima semana toda em Chicago e em vez de a gente estar fazendo algo juntos, ele está no sofá assistindo Campeonato Universitário de Basquete. Aqui, os Campeonatos Universitários são quase tão importantes quanto os profissionais, o que multiplica por dois o número de jogos pro categoria espertiva. O namorido por exemplo, gosta de basquete, futbol Americano e baseball, entre essas, baseball é a única categoria esportiva pra qual o namorido não tem um time na Liga Universitária. Isso se traduz melhor na listagem dos times pra os quais ele torce:
O que essa lista significa é que não existe paz nesse hemisfério das Américas. Quando termina a temporada de uma categoria esportiva, começa outra. Eu tenho que admitir que eu até gosto de assitir Futebol Americano, e eu que até tentei no começo apoiar os times de Basquete do namorido, uma vez que é o seu esporte favorito, mas na finais da NBA ano passado eu desisti. O time profissional de Basquete do namorido, pela primeira vez na história chega nas semi-finais e vai jogar contra os arqui-inimigos: Saint Antonio. Eu, como boa “com-sorte”, faço a minha parte, assisto os primeiros quinze minutos, durmo e falo pro namorido me acordar nos últimos 5 minutos de jogo. Dois dias depois, o namorido me diz que nós temos outro jogo pra asistir: Dallas Mavericks x Saint Antonio, humm… De’javú! Não quiz dar uma de burra, por isso não falei nada e a noite segui o mesmo ritual: 15 minutos…zzzzz… 5minutos. Dois dias depois, o namorido empolgadíssimo me pergunta: “Adivinha o que a gente vai assistir hoje?” Eu não muito empolgada respondo: “Dallas Mavs?” Ele responde que sim e completou dizendo que eles ia enfrentar o inimigo número 1: Saint Antonio! Nesse ponto eu achei que eu era esquisofrênica ou que eu estava dentro de um daqueles filmes em que o personagem acorda todo dia de manhã e está viviendo o mesmo dia repetidas vezes. Eu fiz uma pergunta pro namorido, achando que talvez a resposta seria algo tipo “a gente precisa achar um psiquiatra pra você” : “Dallas e Saint Antonio? De novo?” , mas em vez de quer me internar em um manicômio, o namorido me explicou como as semi-finais e finais da NBA funcionavam: Melhor de sete!
Melhor de sete? E eu que achei que prova de amor era comer carangueijo com o namorado. Melhor de sete, isso sim é que é prova de amor. Dallas x Saint Antonio só iria desenpatar as minhas noites depois de uma melhor de sete!
A única experiencia como espectadora esportiva nos EUA que pode ser comparada ou desespero da descoberta da melhor de sete da NBA, foi assitir um jogo de Baseball no estádio! Primeiro por que acabou com a fantasia que eu tinha na minha cabeça de que Baseball é legal!
Eu assiti o filme “Uma equipe muito especial”, um dos meus preferidos, Tom Hanks, Geena Davis, Madonna, … O filme era sobre a Liga de Baseball feminina que foi criada no período da Segunda Guerra, e Tom Hanks e Geena Davis são mais do que suficiente pra fazer você achar que baseball é o esporte mais legal do mundo! A verdade é que ele deveria estar na lista dos mais chatos. Primeiro que é impossível de se entender. Toda vez que eu achava que estava começando a entender o que estava acontecendo, algo estranho vinha acompanhado por uma nova regra e me confundia de novo. Se tudo isso já não fosse suficiente, o jogo é interminável. Uma partida de Baseball dura em media entre 3 e 4 horas, mas alguns podem chegara 5 ou 6 horas, e não como bsaquete, onde os times as vezes tem que jogar 7 vezes como o mesmo adversário, no baseball, um time pode ter que jogar contra o mesmo oponente até 10 vezes! Saí do estádio chingando todos os nomes e prometendo nunca mais voltar a um jogo de Baseball. O namorido defendeu o esporte dizendo que nós tínhamos ido a um jogo chato, mas que a emoção de assistir a um jogo dos Yankees x Red Soxs, era indiscutível.
Pra entender o que existe por tráz da rivalidade entre esses dois, é preciso se aprofundar um pouco na história do homem que é considerado até hoje o maior nome do baseball: Babe Ruth.
Babe Ruth nasceu em 1895 e aos 19 anos de idade foi contratato pelos Red Soxs. Ruth jogou bem pelos Red Soxs até quando foi vendido pros Yankees em 1919. A venda mudou a história do baseball, depois da aquisição de Babe Ruth, os Yankees ganharam o Campeonato Mundial 26 vezes e os Red Soxs amargaram um longo periodo sem vitórias, o que originou o mito da “Maldição do Bambino”. O fato de os Red Soxs terem vendido Babe Ruth para os Yankees teria amaldiçoado pra sempre o time de Boston que amargaria uma longa temporada sem vencer um campeonato. A Maldição do Banbino só foi quebrada em 2004, quando os Red Soxs finalmente venceram a Liga Mundial de baseball.
A maldição do banbino continua
O namorido é fã dos Red Soxs e eu, como uma pessoa altamente influenciada por arte e fácil de impressionar com um pouco que seja de drama, virei simpatizante dos Meias vermelhas, mesmo detestando o esporte, tudo por causa da Maldição!
Agora, se existe uma coisa mais importante na vida do namorido que os times esportivos dele, isso é : MODA! Pasmem, mas meu namorido gosta mais de fazer compras do que eu, e ele faz questão de estar sempre fashionable!
Ultimamente, um acessório que custumava ser visto sendo usado por rappers e espânicos em NYC, possou a desfilar nas cabeça dos modernos fashionistas da cidade que nunca dorme: Boné do Yankees! De repente, usar o boné dos Yankees virou fashion!
A primeira vez em que o namorido demostrou uma tímida vontade em adiquirir o acessório eu pensei comigo: “Não ele não ia chegar a tanto! Um fã dos Red Soxs não compraria um boné dos Yankees só por que está na moda!” Pensei na rivalidade e nos anos de sofrimentos vendo o seu time sendo massacrado… não ele não chegaria a tanto. Bem, eu estava enganada, eu me casei com um escravo da moda! Toda oportunidade existente, o namorido experimentava o ornamento e tentava me convencer de que ele fica muito bem no mesmo. Eu, revoltada, sempre balançava a cabeça e me dizia envergonhada em ver a traição.
O meu “com sorte” estava trabalhando em Dallas quando ele me ligou perguntando o que eu vestiria no Halloween. Eu disse que não fazia idéia, e foi quando ele sugeriu: Britney Spears e Kevin Federline. Eu achei que poderia ser engraçado, mas que também poderia ser difícil de fazer e por isso, me empenhei em pesquisar o casal. Quando eu pesquisava fotos do casal, eu entendi o que estava acontecendo. K. Fed. ilustríssimo senhor Spears, na época, era um acíduo usuário do dito boné!
Nesse ponto eu percebi que nada que eu fizesse empediria do namorido de comprar um boné dos Yankees. Nem se que pra isso, ele tivesse que fazer eu me vestir de Britney Spears! Eu cedi. Fiquei loira e engravidei em prol da traição esportiva!
Tenho que admitir que o casal pop foi a sensação da festa de Halloween. Todos ficavam, a princípio, envergonhados sem saber se eu estava mesmo grávida, mas assim que viam que não passava de um travesseiro, eram risadas, elogios e fotos!
O namorido estava insuportável, se achando muito sex com aquela roupa, o que pra mim era surreal. Como alguém, sob qualquer sircunstância, pode achar que está bem vestido quando fantasiado de Kevin Federline! Passou o dia seguinte a festa desfilando o boné até que ele recebeu um telefonema. Era a organizadora da festa da noite passada, ela estava ligando pra dizer que o namorido tinha ganho o prêmio de melhor fantasia. Ele ficou bem empolgado até a hora que a organizadora da festa, estudande de moda que trabalha na Vouge Teen, falou:"Você estava perfeito, tão White-trash!” White-trash pra quem não sabe, seria traduzido como “povão” ou “cafona.” Depois desse comentário, o boné passou a gastar mais tempo na caixa do que na cabeça do namorido.
A festa foi no fim de semana antes do Halloween que só seria na terça-feira. O namorido tinha que voltar pra Dallas a trabalho e eu estava ocupada pra sair durante semana. O namorido me ligou dizendo que ia sair com seu amigos de infância de Dallas e que iria de K Fed. Eu comentei que ele talvez não fosse reconhecido solteiro, mas não achei que seria má idéia usar a fantasia mesmo assim.
As 3 da manhã na madrugada de Halloween, meu telofone tocou. Era o namorido. Ele estava em um bar quando um bêbado começou a gritar com ele do outro lado do bar dizendo que o NY Yankee era uma merda. O namorido achou engraçado e não deu bola, mas o bêbado insistiu mostrando o logo no boné que usava. O namorio viu pelo boné, que o homem era fã dos Cowboys, o mesmo time de Futebol Americano por qual torcia. O homem se aproximou e continuou a instigar, o namorido resolveu então mostrar sua carteira de identidade, pra mostrar pro inergumeno que ele era de Dallas e também fã dos Cowboy. Quando ele pegou a carteira no bolso, o enfurecido Cowboy derrubou com um tapa a carteira de suposto Yankee, que se abaixou pra recolher-la. Quando se levantava, outro tapa tirou-lhe o boné da cabeça, e antes que pudesse entender o que estava acontecendo, foi golpeado com um soco no olho. Agora ele estava dirigindo o seu carro a caminho do hotel onde estava hospedado e falando no telefone comigo. Seu rosto sangrava, mas ele não sabia de onde o sangue vinha. Eu precisei de 15 minutos pra convecê-lo de que teria que ir ao hospital. Depois de passármos os dois a noite em claro, eu em NY e ele em Dallas no hospital, soubemos do diagnóstico: Um corte no supercílio, dois ossos quebrados no rosto e a eminência de uma cirurgia caso o osso quebrado, que era responsável pelo suporto do olho, saisse do lugar.
Foram quase 6 semanas visitando diferentes médicos até que a intervenção cirurgica fosse descartada. O namorido se recuperou, parcialmente, ainda não sente parte da arcada dentaria do lado atingido, pois a recuperação desse tipo de nervo é lenta. Mesmo sabendo que a história toda andou longe de ser engraçada e vendo o namorido inchado e roxo, eu não resisti em dizer:
Eu sei que parece desculpa esfarrapada, mas eu espero que as duas histórias perdidas que eu vou me por a escrever agora, não fiquem muito atrás das primeiras versões.
Reclamações de um personagem recorrente
O namorido reclama que eu estou sempre falando dele no meu blog, o que é verdade. Sobre isso, eu só tenho uma coisa a dizer em minha defesa: Eu não posso fazer nada se ele está sempre rendendo assunto!
Eu já escrevi uma vez sobre o consumismo Americano, quando eu falei da parceiria entre a Apple e a Nike, essa nova história passa lá por perto, no mundo da moda, mas primeiro ela faz uma parada em outro tópico: Americanos e o esporte.
Muito pior do que o Fla Flu!
Se você é uma pessoa que, como eu, nunca deu muita importância pra quem está na final do Campeonato Brasileiro e fica irritada quando depois da novela, em vez de um filme que você já viu trinta vezes, a Globo resolve por no ar o Flaflu, saiba que a resposta é: “Sim, dá pra piorar!”
Hoje, por exemplo, é sábado, o namorido vai passar a próxima semana toda em Chicago e em vez de a gente estar fazendo algo juntos, ele está no sofá assistindo Campeonato Universitário de Basquete. Aqui, os Campeonatos Universitários são quase tão importantes quanto os profissionais, o que multiplica por dois o número de jogos pro categoria espertiva. O namorido por exemplo, gosta de basquete, futbol Americano e baseball, entre essas, baseball é a única categoria esportiva pra qual o namorido não tem um time na Liga Universitária. Isso se traduz melhor na listagem dos times pra os quais ele torce:
- Dallas Mavericks, NBA, Liga Profissional de Basquete.
- North Carolina, Liga Universitária de Basquete.
- Dallas Cowboys, Liga Profissional de Futebol Americano.
- Texas Long Hornes, Liga Universitária de Futebol Americano.
- Boston Red Soxs, Baseball.
O que essa lista significa é que não existe paz nesse hemisfério das Américas. Quando termina a temporada de uma categoria esportiva, começa outra. Eu tenho que admitir que eu até gosto de assitir Futebol Americano, e eu que até tentei no começo apoiar os times de Basquete do namorido, uma vez que é o seu esporte favorito, mas na finais da NBA ano passado eu desisti. O time profissional de Basquete do namorido, pela primeira vez na história chega nas semi-finais e vai jogar contra os arqui-inimigos: Saint Antonio. Eu, como boa “com-sorte”, faço a minha parte, assisto os primeiros quinze minutos, durmo e falo pro namorido me acordar nos últimos 5 minutos de jogo. Dois dias depois, o namorido me diz que nós temos outro jogo pra asistir: Dallas Mavericks x Saint Antonio, humm… De’javú! Não quiz dar uma de burra, por isso não falei nada e a noite segui o mesmo ritual: 15 minutos…zzzzz… 5minutos. Dois dias depois, o namorido empolgadíssimo me pergunta: “Adivinha o que a gente vai assistir hoje?” Eu não muito empolgada respondo: “Dallas Mavs?” Ele responde que sim e completou dizendo que eles ia enfrentar o inimigo número 1: Saint Antonio! Nesse ponto eu achei que eu era esquisofrênica ou que eu estava dentro de um daqueles filmes em que o personagem acorda todo dia de manhã e está viviendo o mesmo dia repetidas vezes. Eu fiz uma pergunta pro namorido, achando que talvez a resposta seria algo tipo “a gente precisa achar um psiquiatra pra você” : “Dallas e Saint Antonio? De novo?” , mas em vez de quer me internar em um manicômio, o namorido me explicou como as semi-finais e finais da NBA funcionavam: Melhor de sete!
Melhor de sete? E eu que achei que prova de amor era comer carangueijo com o namorado. Melhor de sete, isso sim é que é prova de amor. Dallas x Saint Antonio só iria desenpatar as minhas noites depois de uma melhor de sete!
A única experiencia como espectadora esportiva nos EUA que pode ser comparada ou desespero da descoberta da melhor de sete da NBA, foi assitir um jogo de Baseball no estádio! Primeiro por que acabou com a fantasia que eu tinha na minha cabeça de que Baseball é legal!
Eu assiti o filme “Uma equipe muito especial”, um dos meus preferidos, Tom Hanks, Geena Davis, Madonna, … O filme era sobre a Liga de Baseball feminina que foi criada no período da Segunda Guerra, e Tom Hanks e Geena Davis são mais do que suficiente pra fazer você achar que baseball é o esporte mais legal do mundo! A verdade é que ele deveria estar na lista dos mais chatos. Primeiro que é impossível de se entender. Toda vez que eu achava que estava começando a entender o que estava acontecendo, algo estranho vinha acompanhado por uma nova regra e me confundia de novo. Se tudo isso já não fosse suficiente, o jogo é interminável. Uma partida de Baseball dura em media entre 3 e 4 horas, mas alguns podem chegara 5 ou 6 horas, e não como bsaquete, onde os times as vezes tem que jogar 7 vezes como o mesmo adversário, no baseball, um time pode ter que jogar contra o mesmo oponente até 10 vezes! Saí do estádio chingando todos os nomes e prometendo nunca mais voltar a um jogo de Baseball. O namorido defendeu o esporte dizendo que nós tínhamos ido a um jogo chato, mas que a emoção de assistir a um jogo dos Yankees x Red Soxs, era indiscutível.
Pra entender o que existe por tráz da rivalidade entre esses dois, é preciso se aprofundar um pouco na história do homem que é considerado até hoje o maior nome do baseball: Babe Ruth.
Babe Ruth nasceu em 1895 e aos 19 anos de idade foi contratato pelos Red Soxs. Ruth jogou bem pelos Red Soxs até quando foi vendido pros Yankees em 1919. A venda mudou a história do baseball, depois da aquisição de Babe Ruth, os Yankees ganharam o Campeonato Mundial 26 vezes e os Red Soxs amargaram um longo periodo sem vitórias, o que originou o mito da “Maldição do Bambino”. O fato de os Red Soxs terem vendido Babe Ruth para os Yankees teria amaldiçoado pra sempre o time de Boston que amargaria uma longa temporada sem vencer um campeonato. A Maldição do Banbino só foi quebrada em 2004, quando os Red Soxs finalmente venceram a Liga Mundial de baseball.
A maldição do banbino continua
O namorido é fã dos Red Soxs e eu, como uma pessoa altamente influenciada por arte e fácil de impressionar com um pouco que seja de drama, virei simpatizante dos Meias vermelhas, mesmo detestando o esporte, tudo por causa da Maldição!
Agora, se existe uma coisa mais importante na vida do namorido que os times esportivos dele, isso é : MODA! Pasmem, mas meu namorido gosta mais de fazer compras do que eu, e ele faz questão de estar sempre fashionable!
Ultimamente, um acessório que custumava ser visto sendo usado por rappers e espânicos em NYC, possou a desfilar nas cabeça dos modernos fashionistas da cidade que nunca dorme: Boné do Yankees! De repente, usar o boné dos Yankees virou fashion!
A primeira vez em que o namorido demostrou uma tímida vontade em adiquirir o acessório eu pensei comigo: “Não ele não ia chegar a tanto! Um fã dos Red Soxs não compraria um boné dos Yankees só por que está na moda!” Pensei na rivalidade e nos anos de sofrimentos vendo o seu time sendo massacrado… não ele não chegaria a tanto. Bem, eu estava enganada, eu me casei com um escravo da moda! Toda oportunidade existente, o namorido experimentava o ornamento e tentava me convencer de que ele fica muito bem no mesmo. Eu, revoltada, sempre balançava a cabeça e me dizia envergonhada em ver a traição.
O meu “com sorte” estava trabalhando em Dallas quando ele me ligou perguntando o que eu vestiria no Halloween. Eu disse que não fazia idéia, e foi quando ele sugeriu: Britney Spears e Kevin Federline. Eu achei que poderia ser engraçado, mas que também poderia ser difícil de fazer e por isso, me empenhei em pesquisar o casal. Quando eu pesquisava fotos do casal, eu entendi o que estava acontecendo. K. Fed. ilustríssimo senhor Spears, na época, era um acíduo usuário do dito boné!
Nesse ponto eu percebi que nada que eu fizesse empediria do namorido de comprar um boné dos Yankees. Nem se que pra isso, ele tivesse que fazer eu me vestir de Britney Spears! Eu cedi. Fiquei loira e engravidei em prol da traição esportiva!
Tenho que admitir que o casal pop foi a sensação da festa de Halloween. Todos ficavam, a princípio, envergonhados sem saber se eu estava mesmo grávida, mas assim que viam que não passava de um travesseiro, eram risadas, elogios e fotos!
O namorido estava insuportável, se achando muito sex com aquela roupa, o que pra mim era surreal. Como alguém, sob qualquer sircunstância, pode achar que está bem vestido quando fantasiado de Kevin Federline! Passou o dia seguinte a festa desfilando o boné até que ele recebeu um telefonema. Era a organizadora da festa da noite passada, ela estava ligando pra dizer que o namorido tinha ganho o prêmio de melhor fantasia. Ele ficou bem empolgado até a hora que a organizadora da festa, estudande de moda que trabalha na Vouge Teen, falou:"Você estava perfeito, tão White-trash!” White-trash pra quem não sabe, seria traduzido como “povão” ou “cafona.” Depois desse comentário, o boné passou a gastar mais tempo na caixa do que na cabeça do namorido.
A festa foi no fim de semana antes do Halloween que só seria na terça-feira. O namorido tinha que voltar pra Dallas a trabalho e eu estava ocupada pra sair durante semana. O namorido me ligou dizendo que ia sair com seu amigos de infância de Dallas e que iria de K Fed. Eu comentei que ele talvez não fosse reconhecido solteiro, mas não achei que seria má idéia usar a fantasia mesmo assim.
X
As 3 da manhã na madrugada de Halloween, meu telofone tocou. Era o namorido. Ele estava em um bar quando um bêbado começou a gritar com ele do outro lado do bar dizendo que o NY Yankee era uma merda. O namorido achou engraçado e não deu bola, mas o bêbado insistiu mostrando o logo no boné que usava. O namorio viu pelo boné, que o homem era fã dos Cowboys, o mesmo time de Futebol Americano por qual torcia. O homem se aproximou e continuou a instigar, o namorido resolveu então mostrar sua carteira de identidade, pra mostrar pro inergumeno que ele era de Dallas e também fã dos Cowboy. Quando ele pegou a carteira no bolso, o enfurecido Cowboy derrubou com um tapa a carteira de suposto Yankee, que se abaixou pra recolher-la. Quando se levantava, outro tapa tirou-lhe o boné da cabeça, e antes que pudesse entender o que estava acontecendo, foi golpeado com um soco no olho. Agora ele estava dirigindo o seu carro a caminho do hotel onde estava hospedado e falando no telefone comigo. Seu rosto sangrava, mas ele não sabia de onde o sangue vinha. Eu precisei de 15 minutos pra convecê-lo de que teria que ir ao hospital. Depois de passármos os dois a noite em claro, eu em NY e ele em Dallas no hospital, soubemos do diagnóstico: Um corte no supercílio, dois ossos quebrados no rosto e a eminência de uma cirurgia caso o osso quebrado, que era responsável pelo suporto do olho, saisse do lugar.
Foram quase 6 semanas visitando diferentes médicos até que a intervenção cirurgica fosse descartada. O namorido se recuperou, parcialmente, ainda não sente parte da arcada dentaria do lado atingido, pois a recuperação desse tipo de nervo é lenta. Mesmo sabendo que a história toda andou longe de ser engraçada e vendo o namorido inchado e roxo, eu não resisti em dizer:
“Eu disse que um fã do Red Sox usando um boné dos Yankees não podia dar em boa coisa!”
3 comentários:
EU TIVE QASSISTIR OS MAVERICKS COM O WILL 7 X TB!!
Ai ai... e eu como uma ex estudante longhorn (UT-austin) eu sou obrigada a gostar de futebol americano! Assisto basquete e futebol americano com o will o tempo intero. Ainda bem q seu namorido nao eh fa do stars! Se bem q hockey eh mais divertido e nos ja fomos duas vezes no estadio ve-los. Tenho q te contar... fala pro seu namorido q sua amiga lele deixou de ser longhorn e virou uma aggie. Meu mestrado comeca em agosto 2007!! uhuuuuu... vou virar artista/cientista!
E a gente vive a pura ilusao de que os eua sao um pais civilizado.
Rivalidade esportiva e mau gosto na moda existem nos quatro cantos do mundo.
E vc de Britney tá um sucesso!
HUahuahua!!
Laura, sei que não era pra ser engraçado e talz...
Mas foi e muito!!
Adorei você vestida de Britney grávida foi o máximo do post!!
Kaposkpaosk!
E ahn, também já tentei entender sobra baseball, mas não dá! Não dá!!
Também fiquei sensibilizado pela história dos Red Sox e talz, pelo filme "Amor em jogo", que é ótimo, enfim...
Beijo.
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